sexta-feira, 17 de julho de 2009

início do fim

"Percebo diferenças
Serão reais as estranhesas?
E essa tua indiferença
Pelo início do final.

Serão reais as incertezas que levo comigo?
Ou apenas confusões de meias palavras?
Queria eu saber das coisas guardadas pra sí
Que insistimos em não dizer para simplesmente não magoar..

Esperamos o bem do outro,
É o jeito com o qual o ferimos
Ao invés de expor e entender, até mesmo esquecer,
Insistimos em guardar e resistir ao pensamento.

Boa prova, bom trabalho,
Coisas que não se valoriza mais...
Estranho desconcerto com aquele
Início de fim."


(escrito em 18/11/2008)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

getting mad, AGAIN!!!!

como tantas coisas podem me lembrar de ti?!
como se já não bastassem as coisas que tenho, os lugares que frequento, as lembranças indesejadas, nessa situação.
coisas boas que tivemos... momentos, horas, sentimentos... coisas irritantemente únicas...
me irrita tanto que eu não possa ver a posibilidade de ter isso com outra pessoa, algo tão especial (?!), algo tão... nosso... (¬¬)
foi como um filme, tão intenso, tão irreal, tão bom, sonhado, surreal. e agora, acabou...
como uma brincadeira de criança, uma irresponsabilidade moral.
se a dor não é só minha, como quer que eu entenda? se a escolha é tua, como pode haver dor da tua parte?!
coisas que eu tenho certeza, num momento, são contrariadas quando as conversas existem...
e, já que acabou, porque não a amizade??? porque não consegue olhar na minha cara? ficar no mesmo ambiente que eu?
pena? ah...não tenha pena, não preciso da TUA compaixão, é insano!!
rídiculo é pensar: que as juras eram verdadeiras, mesmo vendo a sinceridade no teu rosto; que teu medo é me perder, mesmo tendo visto as lágrimas que cairam dos teus olhos.
insanidade, insanidade. porque não me toma de uma vez? porque não me consome da maneira mais esdrúxula? porque insanidade?

segunda-feira, 6 de julho de 2009

super proteção

Durante toda a minha vida eu fui protegida das coisas que poderiam me afetar. Primeiro com a "ajuda" de meus pais. Está certo que eu sempre fui meio maluca, mas afinal de contas, eu era uma criança como outra qualquer e com muita sede de adrenalina!
Juntamente com meus pais, havia a proteção de meu irmão mais velho. Ele dizia coisas como "não é legal ir a esses lugares" quando se referia aos lugares que eu e meus amigos frequentávamos, porém os lugares não tinham nada de perigoso ou indecente.
Agora, freqüentemente eu escuto de pessoas que se envovem comigo, em um relacionamento amoroso, que eu sou uma pessoa boa demais para estar consigo, que vão acabar me magoando, que é melhor esperar até estar preparado. Que tipo de coisas são essas para serem ditas a quem se gosta?!
Eu não sou perfeita como pensam. Única?! Também não!
Apenas gostaria que as pessoas parassem de imaginar essas coisas ao meu respeito, parassem de achar que eu sou frágil demais para superar uma queda, parassem de não permitir minha queda. Pois todos sabemos que, juntamente com a queda, há o crescimento de se levantar.